Mas e agora?
Pausa reflexiva nessa cena acima. Naturalmente, ele gozaria na boca dela e foda-se o mundo. Nessas horas o cara não pensa muito, principalmente se a garota em questão for a namorada dele ou alguém com quem ele já tem um certo histórico sexual. Na nossa cabeça, o famoso “completar o serviço” é tão natural quanto iniciá-lo. A coisa toda de ver a nossa porra sendo engolida tem todo um prazer de trabalho feito. Como se a gente fosse tão bom que vocês gostassem realmente de nos digerir. Descendo pela garganta com vontade e lambendo os lábios depois. Saber que o nosso gosto mais íntimo agrada nos dá arrepios, e quase uma ereção imediata após o ato.
Se todas as mulheres parassem para pensar, nós também engolimos o gozo de vocês sempre que praticamos oral. A lubrificação feminina é uma espécie de líquido íntimo também. E na nossa mistura não vem só saliva, mas o gosto de vocês. Se a gente se lambuza com prazer, a gente espera o mesmo. É excitante ver que vocês gostam tanto da gente a ponto de nos engolir por inteiro, e não só na garganta profunda. Confesso que a raiz do desejo é bem machista, assim como esporrar na cara de quem nos chupa e sentir um prazer imensurável com aquela visão de submissão. Mas o desejo e o tesão foram implementados nas nossas cabeças de formas que ignoram todo e qualquer contato com o politicamente correto ou o socialmente aceitável.
Na real: o cara ali de cima gozaria na boca dela quando chegasse ao fim do boquete. Não sei se ele consideraria um ato de amor, mas com certeza veria com bons olhos e pensaria na consideração que a moça teve ao engolir. Afinal de contas, imaginamos que vocês não façam isso com todo mundo por aí – pelo o que vocês falam nas rodinhas de papo entre amigas. É meio que um sinal subconsciente de que a gente é diferente dos outros caras com quem vocês estiveram. Pertencemos à alguma categoria acima daqueles que já passaram pelas suas lindas bocas cheias de técnica. Pode soar presunçoso, mas a verdade é que o prazer do ato vem em justamente ver até onde vocês iriam por nós – e isso reflete no companheirismo e na confiança na cama.
Agora a garota da cena inicial tem que voltar à ativa e vai ter que tomar uma decisão a seguir. Ela podia ter pedido pra ele comer alguma coisa leve no almoço para o gosto ser um pouquinho melhor ou menos concentrado. Não sei se ela vai reparar na espessura ou se vai engasgar. Mas ele já pensa em gozar e espera, consciente e inconscientemente, que ela receba tudo de braços e, principalmente, de boca aberta. Ela tem a opção de completar a cena com dois blockbusters diferentes. Ele clama, de olhos fechados e prontos para serem abertos na hora H, que ela escolha pelo clássico do pornô “Garganta Profunda”. Ela pensa bastante e não sabe ainda o que fazer. Torçamos para que ela não escolha terminar a cena fazendo “Matrix”.
*PS: Alerto que é possível pegar DSTs através do sexo oral desprotegido.
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